"Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão" (Mateus 7:4, 5).
O pastor encontrou-se com um membro que há muito não aparecia nas reuniões e comentou que estava sentindo sua falta. "Eu não gosto de ir à igreja", disse o homem, "e o motivo é que existem muitos hipócritas lá". "Oh, não permita que eles o mantenham afastado", falou o pastor, "há sempre lugar para mais um."
O que temos ido fazer nas reuniões que frequentamos? Qual o nosso verdadeiro propósito? Qual a nossa motivação? O que almejamos encontrar ali, durante o tempo da reunião?
O homem de nossa ilustração justificava sua ausência acusando os outros. Na realidade, a razão de seu afastamento era ele mesmo. Ele era um hipócrita e teimava em dizer que os demais o eram. Ele não havia se comprometido, não tinha prazer em louvar a Deus, não amava o Senhor.
Quando o Senhor não habita em nossos corações, só vemos defeitos nos outros, só percebemos as coisas negativas, achamos que todos estão sempre errados e os únicos certos somos nós. Quase sempre estamos mal-humorados e murmuramos por motivos fúteis.
Quando vamos ao templo, para cultuar ao Senhor, o nosso objetivo deve ser adorar a Deus. A atitude a ser notada é a nossa e não as dos outros irmãos que lá estão. Quem deve estar em santidade somos nós, quem precisa estar alegre e de bem com a vida somos nós, quem pretende ter a vida espiritual edificada somos nós mesmos. Nós devemos motivar o ambiente e não sermos motivados ou desanimados por ele. Nós somos a igreja de Cristo. Precisamos brilhar por onde passamos, precisamos semear fé e esperança naqueles que encontramos, precisamos iluminar o templo quando lá entramos.
Se encontramos fracos pelo caminho, vamos encorajá-los. Se encontramos indecisos, vamos fortalecê-los com nosso testemunho. Se encontramos perdidos que não sabem para onde vão, ajudemo-los a encontrar o Salvador.
Você tem buscado tirar o cisco de seu próprio olho ou insiste em tirar o dos outros?
Paulo Roberto Barbosa
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